sábado, 19 de janeiro de 2008

Samba Meu - Maria Rita

As pessoas que me conhecem devem estranhar este post dado o meu conhecido facínio e preferência pelo rock'n roll. Na verdade eu gosto de tocar rock, mas gosto de escutar música boa, e neste caso, não me importo muito com rótulos.

É fato que Maria Rita fez dois excelentes CDs e muita gente (inclusive eu) tinha dúvidas se ela poderia produzir um terceiro realmente bom.

Quando fiquei sabendo que havia um novo cd da cantora no mercado não fui correndo comprá-lo, afinal de contas, não era nenhum disco do Deep Purple (eheheheheheh), e que arrependimento! Sabe aqueles discos que você escuta e não acredita que é tão bom, e escuta de novo, e de novo, e de novo ... este é Samba meu. Que trabalho maravilhoso, totalmente diferente de tudo que ela fez.

A voz de Maria Rita fica melhor a cada trabalho, os sentimentos estão todos lá: ternura, saudade, amor, alegria, tristeza e a doçura de sermpre ao escutá-la você é apresentado a todos estes sentmentos. Desta vez ela escolheu o Samba, com o qual já havia flertado nos outros CDs, como fio-condutor destes sentimentos e de sua voz, foi uma escolha feliz. Maria Rita apresenta a ginga até surpreendente.

Como sempre a produção do CD é impecável: banda maravilhosa composta de músicos de altíssimo nível e arranjos muito bem bolados.

Neste disco não existem músicas ruins e seria injusto incluir um ponto alto e um ponto baixo. É o tipo de trabalho que você tem que ter!

Espero ansiosamente pelo DVD (se é que ela vai lançar um) relacionado a este CD. Se você não gosta, não ouviu samba ou Maria Rita, simplesmente por que alguém te falou que isto não poderia ser bom, ESCUTE ESTE CD, se este não mudar sua opinião, nada mudará!

Que prazer ouvir Samba Meu! Parabéns Maria Rita acertou em cheio!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

O Último Templário (Raymond Khoury)

Este é o primeiro romance de Raymond Khoury, é livro razoável, existe no mesmo uma influência astronômica de "O código Davinci" (Dan Brown) e alguma influência da "Busca do Graal" (Bernard Cornwell).

O Livro apresenta duas histórias: a primeira, menor e secundária, é na realidade é um pano de fundo para a história principal, se dá em 1291 com um grupo de Templários fugindo de Acre, reino Latino de Jerusalém, na queda dos mesmos. Esta história relata, em linhas gerais, a ascenssão e a queda dos templários (Se vc leu "A Busca do Graal" vai se lembrar da história dos Cátaros descrita no mesmo, ele relata o fato com mais cuidado). Fala também do segredo dos templários (O Código? É, exatamente!). A segunda história, a principal, começa em Nova York com um assalto ousadíssimo (e muito interessante, diga-se de passagem) a um museu. Neste ponto todos os elementos das histórias de Dan Brown (que são sempre os mesmos) estão presentes no livro do Khoury: Um casal de heróis (um que entende de história e um com algum envolvimento com alguma agência de inteligência do governo americano), um assassino, o executor de crime com um motivo perfeito, as perseguições, viagens intercontinentais etc (você realmente irá pensar estar no universo Dan Brown).

Em algum ponto da história a assinatura de Raymond Khoury surge, mas não é tão brilhante assim.

Acho que o livro trás o melhor segredo dos templários, desta solução eu gostei muito.

É uma boa leitura, mas chega a ser cansativo as vezes. Melhor sorte no "The Sanctuary" (novo romance do autor lançado nos Estados Unidos).

Ao som do mar e á luz do céu profundo

Este é um excelente livro de Nelson Motta. Quem vivieu intensamente a adolescência vai se identificar e muito com ele. Motta apresenta um Rio de Janeiro, ainda capital da federação, em pleno crescimento, uma cidade cheia de charme, um bairro (Peixoto) tranquilo, o auge do carnaval carioca e uma turma muito interessante.


A História gira em torno da família de um militar de alta patente do Exército brasileiro e uma adolescente americana ruiva linda com uma tremenda vontade de viver e apaixonada pelo futebol.

É uma história bem interessante com a linguagem utilizada pelos adolescentes, boleiros, policiais, políticos, foliões e cidadãos comuns daqueles tempos.

Ele resgata um pouco da história do Rio, do Carnaval carioca, das Peladas de futebol e principalmente de algumas histórias de adolescentes que viveram um intenso período de puberdade. Vale muito a pena ler este livro.