segunda-feira, 21 de abril de 2008

Roger Franco - Workshop

Sábado dia 19/04/2008 a empresa do meu grande amigo Sandro Nunes, SNS Produções, promoveu em Volta Redonda um Workshop com Roger Franco, guitarrista de David Quinlan (banda Paixão, Fogo e Glória).

O Workshop se deu no teatro Gacemss e contou com as participações dos guitarristas: Júnior (de Vassouras), Andrézim Guitar e Paulo Blanc. Todos com excelente domínio do instrumento, tocando temas conhecidos principalmente de Joe Satriani, Steve Vai e Dixie Dregs. Destaco entre os três a as técnicas de palhetada, utilizando os músculos dos dedos e muito pouco o pulso, e o chiken picking de Paulo Blanc, raro na região e muito bem executado.

Um simpatico Roger Franco tocou alguns temas de seu CD Energy e algumas músicas do PFG. Respondeu as perguntas com exelente humor e demonstrou tremendo domínio na palhetada alternada. Suas músicas são bem boladas e executadas de maneira exuberante. Outro destaque foi o protótipo da guitarra que ele está sendo desenvolvendo em parceria com a Crafter, o escudo espelhado fez um baita sucesso na platéia. O som da guitarra é muito bom.

http://www.youtube.com/watch?v=LcghFTHCTjU&feature=related

Foi uma tarde divertida. Parabéns pelo evento Sandrão.

Vale Tudo

Neste Livro, Nelson Motta conta de maneira divertida, muito divertida, a história do talentoso Tim Maia desde sua infância à sua morte. Mostra um Tim Maia muito inteligente, extremamente capaz, empreendedor, de temperamento difícil, bom filho, bom amigo, péssimo em pagar e cumprir com suas obrigações e amabilíssimo com seus animais (principalmente com seus cães).

A leitura é fácil, nos faz lembrar de diversos sucessos cantados por este ícone da música negra brasileira. Vale e muito a leitura.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Ir a um Picnic é muito divertido ...

Ainda mais quando a anfitriã do mesmo é uma vigorosa Rita Lee!

Os habitantes de Volta Redonda puderam participar desta festa no último sábado.

Em seu mais novo show, Picnic, Rita Lee apresenta grandes sucessos dos seus 40 anos de serviços prestados à música brasileira. Com uma banda que sabe tudo de rock in roll - Cozinha correta de Edu Salvitti na Bateria, Brenno Giuliano no baixo e Allex Bessa nos Teclados; Débora Reis e Rita Kfouri no vocal e as guitarras sólidas de Roberto de Carvalho e Bruno Lee (marido e filho da cantora) - Rita Lee apresentou um repertório impecável divertindo, fazendo cantar e emocionando o público.

O show começou com muito vigor tocando “Flagra”, “Lança perfume”, "Erva Venenosa", “Desculpe o auê”, "Esse tal de Roque Enrow", "Jardins da Babilônia" e uma série de pauladas de sua carreira. Em seguida o show entrou em uma parte divertida onde Rita apresentou sua veia artística, tocando músicas interessantes da época de Mutantes, Frenéticas e duas Músicas inéditas destaque para "Tão" (uma homenagem às pessoas Chatas como ela disse) com diversos figurinos e coreografias, muito legal. Em seguida tocou mais alguns sucessos. E encerrou o Show tocando “Doce vampiro”, “Mania de você", “Amor e sexo” e "Ovelha Negra" esta, o ponto alto do show, podíamos ver muitas mulheres emocionadas, chorando mesmo, e todo o ginásio cantando sobre a regência desta maravilhosa Diva da Música brasileira.

Depois do show fiquei pensando, com pena do meu filho que talvez daqui a 30 anos não terá referências musicais (Rita Lee ja tinha 6 anos de carreira quando eu nasci) com este vigor e influência. A garotada estava lá, sim, mas não sei se eles pensaram no que esta Mulher representa na vida dos seus pais e parentes com idade entre 30 e 50...

Nem sei o que escrever mais.

Showzaço!
Normalmente, quando bem pequenos, nosso hábito de leitura é determinado pelos nossos pais. Compram-nos revistinhas, cartinhas e livros, procurando nos incentivar neste hábito. Quando descobrimos as revistinhas em quadrinhos de super-heróis, nossos pais, normalmente, desistem da árdua tarefa de nos fazer ler.

Acredito que só voltamos a ler seriamente por necessidade (estudo, trabalho, descobrindo uma religião etc), que não é tão prazeroso assim e quando a necessidade acaba diminuímos a intensidade da leitura, ou quando, por algum “acidente”, descobrimos o tipo de leitura que nos agrada e aí ficamos viciados em ler.

O acidente aconteceu pra mim com a leitura de “Este mundo tenebroso” (I e II) de Frank Peretti. Um livro que descreve a batalha entre anjos e demônios nas regiões celestes, representando o bem e o mal. Livro é muito bem escrito. Se você tem contato com a Bíblia, vai entender e enxergar muitas verdades no mesmo.
Fiquei fã do autor e comprei alguns livros do mesmo: “O Profeta”, emprestado antes da leitura, perdido para sempre e não encontrado para reposição à minha coleção; “O Pacto” e “A porta na garganta do Dragão”.
Os temas são sempre relacionados ao Cristianismo, entretanto, a partir de “O Pacto”, Peretti passou a misturar suspense, terror, coisas sobrenaturais, monstros esquisitos e Cristianismo (não que acreditar em anjos seja normal, mas para um cristão tem que ser normal, segundo a Bíblia eles estão bem perto de nós.).

“O fim do jogo” (“House” é o título original) é uma mistura de tudo isto. O livro foi escrito em parceria com Ted Dekker, autor de Three. Trata-se de um assassino em série que escolhe sete pessoas, coloca-os em uma casa, mostra que tem condições de matá-los na hora que bem entender e determina que os mesmos estão em um jogo cujo único meio de sair vivo seria matando outra pessoa. O livro gira em torno dos participantes do jogo e da casa que passa a ser um participante efetivo do mesmo. É um livro de suspense rápido, objetivo e envolvente. Boa leitura!

quarta-feira, 19 de março de 2008

Senhoras da Guerra


Escrito por Orlando Paes Filho, este bom livro conta a história de um destacamento feminino muito bem treinado em uma das cidades da Bretanha. Este grupo de senhoras guerreiras têm a liderança das lindas e habilidosas gêmeas Sewyn: Gwyneth e Gwenora.

O livro descreve parte da invasão Nordica às terras Bretãs. Boas lutas, escaramurças e movimentações de tropas são descritas pelo Autor. Alguns romances são interessantes, e o legal é que nem todos terminam bem, como tem que ser em uma guerra.

Os Vickings são bem descritos e alguns personagens de "As crônicas saxãs" (Bernard Cornwell) são citados na história.

É um bom livro, embora acho que existam histórias mal resolvidas. Acho desnecessária a inclusão de Angus (principal personagem de outros livros do autor) na trama, talvez ache isto por que não conheço a história de Angus, e isto pode ser uma boa estratégia de marketing, por que realmente fiquei ansioso por ler as histórias deste senhor da guerra, entretanto, não ficou bem na história.

Vale para esperar a tradução do último livro de "Crônicas saxonicas".

É bom incluir autores brasileiros nas minhas leituras e com certeza este livro me remete a outros do autor, vou procurá-los (inclusive o Angus) e assim que lê-los postarei meus comentários!

Um grande abraço!

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Crônicas Saxônicas - Os senhores do Norte

O livro têm início com a ida do herói e narrador da história, Uhtred, para sua terra natal, Nortúmbria, com o intúito de resgatar sua fortaleza, Bebbangurg.

O livro começa bem lento, com a descrição política do Norte da Inglaterra, o encontro com e a libertação que ele proporciona a Guhtred.

Antigos personagens reaparecem na narrativa, muito mais poderosos desta vez. A capacidade de liderança e a experiência vivida com as diversas batalhas enfrentadas por Utherd são apresentadas quando ele treina um pelotão, nada acontece de interessante no primeiro terço do livro, entretanto este terço prepara um turbilhão de acontecimentos, batalhas e desdobramentos políticos que tornam o livro interessantíssimo.

Este sem dúvida é o melhor livro Cornwell que eu lí (é o nono livro dele que leio), acho que o rítimo imposto nos dois últimos terços do livro é empolgante, o primeiro terço exige disciplina, por que é muito monótono.

Estou pensando em encomendar o quarto e último livro da série, entretanto ele não está traduzido ainda, lê-lo tomaria muito do meu tempo e eu tenho uma dissertação a terminar, entretanto estou muito curioso para saber como esta história termina. Vamos ver o que eu faço!

Longos dias e belas noites.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Inteligência Artificial

Sumário

Introdução
Agentes
Busca Desinformada
Busca Informada
Busca Adversarial
Introdução às Redes Neurais (Não contemplado em cursos de duas horas semanais).

Bibliografia




Inteligência Artificial
Autores: Russel e Norvig
Editora: Campus








Inteligência Artificial - Estruturas e Estratégias para solução de problemas complexos
Autor: George F. Luger
Editora: Bookman








Redes Neurais Princípios e Prática
Autor: Symon Haykin
Editora: Bookman









Sociedades Artificiais
Autor: Dante Barone
Editora: Bookman







Alguns Sites importantes

Aulas UGB - 1º Bimestre de 2010: http://rapidshare.com/files/344955315/Aulas_UGB_Bim1.rar
SWI-prolog: http://www.swi-prolog.org/
Artificial Intelligence a Modern Aproach (Russel e Norvig): http://aima.cs.berkeley.edu
EasyNN: http://www.easynn.com/

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Sistemas Operacionais

Sumário

Visão geral
Conceitos de Hardware e Software
Gerência de processos e Threads
Gerência de Recursos
Gerência de Memória
Sistema de Arquivos
Gerência de Dispositivos
Estudos de caso

Bibliografia utilizada:


Sistemas Operacionais Modernos - 2ª Edição
Tanenbaum, Andrew S.
Editora Pearson.









Sistemas Operacionais - Conceitos e Aplicações.
Autores: Abraham Silberschatz, Peter Baer Galvin, Greg Gagne.
Editora Campus.







Arquitetura de Sistemas Operacionais
Autores: Francis Berenger Machado, Luiz Paulo Maia
Editora: LTC
Slide das Aulas: http://www.training.com.br/aso/

Introdução aos Sistemas Operacionais
Autores: Ida Flynn
Editora: Thomson

Fim das Férias

Voltamos a trabalhar após as tão merecidas férias. Vou separar um espaço aqui para disponibilizar alguns materiais e assuntos inerentes aos diversos cursos que vou ministrar neste semestre.

Boas aulas.

Um grande abraço!

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Crônicas Saxônicas

Entre a leitura de um e outro livro da série "A Torre Negra", foi difícil encontrar alguns livros aqui em Volta Redonda, iniciei a leitura desta série (eu achava que era uma trilogia, mas é uma quadrilogia), a mais nova de Bernard Cornwell (autor das já comentadas aqui: "As Crônicas de Artur" e "A busca do Graal"). A Torre me fez pensar em mudar a maneira de postar sobre as séries, diferente do que tenho feito ultimamente, terminar a série antes de postar algo sobre a mesma, postarei sobre os livros assim que acabar de ler.

A Série é composta por quatro livros: O último Reino, O Cavaleiro da Morte, Senhores do Norte e Sword Song (ainda não traduzido).


A série conta a história de Afredo "O grande" a partir da sua elevação ao trono. Para isto Cornwell cria um personagem Uhtred herdeiro de direito da Nortúmbia (Reino ao Norte da Ilha que atualmente chamamos de Inglaterra). Ele relata a invasão dos Dinamarqueses à Ilha.

Esta série tem início em 866 DC. Os Saxões haviam empurrado os Bretões para um canto da ilha, o autor trata do início desta história em "As Crônicas de Artur", e dominavam a mesma.

O Último Reino

Este livro relata o início da invasão Viking à Inglaterra. Mostra um menino, Uhtred, herdeiro de um dos reinos Saxãos, sendo aprisionado, ou adotado por um Dinamarquês, Ragnar. Um homem forte senhor guerreiro e generoso com aqueles que o servem. O autor descreve o estilo facinante e diferente de vida levado pelos Dinamarqueses da época. Descreve o cuidado e o amor que os mesmos tinha pelo mar, pelos seus barcos, pelas suas famílias, por seus amigos e principalmente pela Guerra.


O Livro descreve como Alfredo usurpa o trono. Cornwell mostra a política envolvida nas negociações sobre os Reinos e a maneira inteligente que os invasores controlavam os líderes saxões.

Uhtred passa o fim da infância e toda a adolescências com os Dinamarqueses e pode trafegar entre os dois mundos, pois é um nobre Saxão e filho (adotivo) de um nobre Dinamarquês. A infância termina em uma parede de escudos, que infelizmente não são tratadas como nas Crônicas de Artur, e uma vitória sobre um dos Grandes senhores Dinamarqueses.


O Cavaleiro da Morte

Uhtred é enganado por Alfredo e adquire uma imensa dívida ao se casar com a linda e cristã Mildrith. Ele era Pagão, e o que era pior, um Pagão Dinamarques. Este livro apresenta como ele se torna um Viking para levantar dinheiro suficiente para pagar sua dívida.


O Reino de Wessex, regido por Alfredo, se reduz e os Dinamarqueses estão por todo lado. O livro mostra algumas batalhas importantes sendo a de Ethandun. Na qual o livro termina. E a tônica mais política que gerreira norteia o livro.



Estou lendo o terceiro livro da Série, "Os Senhores do Norte", dei uma parada para terminar minha caminhada com Roland Deschain, mas deve retomar a leitura em breve. As séries de Cornwell são muito bem escritas e esta não é diferente. Eu esperaria até sair o quarto livro antes de encarar a mesma, a diversão é garantida.

UFA . . .

. . . terminei de ler a Torre Negra de Stephen King (SK).

Nesta série SK conta a história (ou parte da história) de Roland Deschain. Um Pistoleiro que tem por objetivo alcançar a Torre Negra que é, ou poderíamos chamar de, ponto central do espaço x tempo dos diversos mundos e universos propostos por ele (eheheheheheh).

A Torre Negra é uma série de 7 livros, são mais de 4000 páginas, que levou mais de 30 anos para ser concluída. SK começou a escreve-la após a leitura de "O Senhor dos Anéis" quando tinha 19 anos. Ele se inspira no poema "Childe Roland à Torre Negra Chegou" de Robert Browning.

Os Livros

O Pistoleiro


"Homem de Preto fugia pelo deserto e o Pistoleiro ia atrás". Assim começa O Pistoleiro, o primeiro livro da saga, nele somos apresentados a Roland o último pistoleiro do mundo médio extremamente habilidoso, frio e determinado em sua jornada pelo deserto atrás do Homem de Preto. SK apresenta uma pequena parte da história de Roland e como, foi o seu treinamento e como se tornou um pistoleiro.

Somos apresentados ao simpático Jake Chambers e conhecemos um pouco dos perígos do Mundo médio. Este livro apresenta a busca e deixa claro a necessidade de Roland em encontrar a Torre Negra.

A Escolha dos Três

É o segundo livro da série que apresenta três personagens que podem acompanhar Roland em sua caminhada rumo a Torre. Um viciado em drogas, uma negra sem parte das pernas e um homem de negócios.


Este livro tem altos e baixos a parte do drogado é alto, a parte da mulher negra é bem enrolada. A parte do homem de negócios é bem legal. Saldo positivo.

As terras devastadas

Grupo está reunido e ciente da aventura que os aguarda e deve encontar o caminho para a Torre. Para isto eles encontram um dos "Caminhos dos Feixes de Luz". Seguem este caminho. Durante a caminhada, Roland inicia o processo de treinamento dos seus companheiros e completa o grupo (ou Ka-tet) que caminhará com ele até a Torre Negra.



SK nos mostra a importância que um Pistoleiro tinha no Mundo Médio e nos conduz a uma grande aventura na Cidade de Lud, onde os amigos de Roland tem sua primeira prova como Pistoleiros.

Roland e seus amigos encontram um Mono-Trilho e seguem viagem até Topeka Kansas. Na realidade, estão em uma armadilha!

Mago e Vidro

Começa com a armadilha deixada em "As terras Devastadas". A maior e principal parte do livro apresenta a primeira missão de Roland e seu primeiro Ka-tet (grupo de pessoas com um objetivo comum) em Mejis.


É uma trama muito bem bolada (e que muitas pessoas associam ao filme "Sete Homens e um destino."), e alguns grandes vilões se mostram de fato neste ponto da história.

Roland descobre o amor e tem sua qualidade de líder posta à prova. No fim do livro, exite outro encontro com o "Homem de preto" e este os coloca à beira do Fim do Mundo (neste caso é um local que existe de fato).

Embora a trama seja boa, tem muita coisa desnecessária na história de Mejis, entretanto é boa leitura.

Lobos de Calla

Aqui é o começo do fim. E tomamos conhecimento do que realmente está acontecendo na Torre, ou melhor com os Feixes que a sustentam. Os planos do Rei Rubro são desvendados. Roland e seus companheiros descobre um representação da Torre no nosso mundo, uma rosa, e tomam conhecimento que ela corre perígo e precisam proteje-la ao mesmo tempo, os habitantes das Callas estão prestes a receber a visita dos lobos. Homens que de tempos em tempos chegam à cidade e levam parte das crianças com eles, roubando a alegria da tão simpática cidade de Calla.


O que eles devem fazer? Proteger a Cidade ou proteger a Rosa? Não dá prá fazer as duas coisas ao mesmo tempo e por falar nisto o tempo está meio louco no mundo de Roland, isto se dá por causa dos ataques do "Rei Rubro" (principal vilão da história) aos feixes de luz. A trama é boa e o tiroteio é bom também. A observação quanto ao tamanho da história de Mejis se aplica aqui também (principalmente na história do padre Calaham - desnecessário).

Canção de Susannah


Se passa quase que totalmente no nosso mundo, e trata da chegada/aparição do filho natural de Roland. Também mostra a estratégia utilizada pelo Ka-tet de Roland para proteger a rosa no Mundo-Chave. É um livro sucinto (perto dos outros) e com alguns bons tiroteios. Este livro tem a principal função de preparar o leitor para o Grand-finale ...

A Torre Negra

Livro que fecha a série. Tem vários tiroteios, escaramuças e vai num ritmo alucinante até certo ponto a partir daí ele relata enfadonhamente o fim da caminhada de Roland até a Torre Negra.


O primeiro fim é rasoável.

O prólogo melhora bem o fim.

E o verdadeiro fim é surpreendente. Ka!


Minha opinião sobre a obra

É uma obra imensa apresenta momentos de brilhantismo, possui histórias maravilhosas e bem contadas, mas tem muita coisa desnecessária dava prá cortar a série pela metade (em quantidade de texto) sem que perdessemos o entendimento da mesma. Sabemos que a vontade de SK era escrever uma história grande, mas eu acho que esta ficou grande demais para o conteúdo apresentado. Muitas vezes você não consegue largar o livro e outras vezes é necessaria grande força de vontade para continuar a lê-lo. A série é muito boa, a final de contas, ninguém lê uma série de 7 livros e 4000 páginas apenas por curiosidade, ela tem que ser boa suficiente para te prender, e esta é. Entretanto ...

Na minha opinião faltam uns tiroteios, já que são os pontos altos dos livros, e aí vem o problema, se você leu Bernard Cornwell, Frank Peretti e principalmente Conn Iggulden descrevendo uma batalha, não se impressionará com SK descrevendo uma escaramuça ou um tiroteio, algumas vezes ele não coloca o leitor no ponto de vista correto nestas situações. Os tiroteios são bons, não excelentes, falta alguma coisa, talvez a frase de "Lobos de Calla": "Primeiro vem os sorrisos, depois as mentiras e finalmente o tiroteio!", explique, acho que ele investe muito tempo nos sorrisos e nas mentiras (o que é importante para a trama) sobrando pouca coisa para o tiroteio (que prende alguns [?] de nós).

Tenho a impressão que SK sabia por onde a história caminharia até "As terras devastadas." a partir daí acho que ele perde o controle da mesma. "Mago e Vidro" é um livro necessários para esclarecimento do comportamento do Pistoleiro e do que realmente estava acontecendo na história. Em "Lobos de Calla" a coisa fica feia ele tem a história central e conta mais três ou quatro histórias desnecessárias à Torre, talvez para imprimir à serie sua marca registrada (terror - eheheheheheh!).

Existem na trama alguns personagens que considero apelativos e acho que se ele escrevesse os livros 4,5,6 e 7 na sequencia, ou seja em poucos meses ou anos, não entrariam na história (sai King, Mordred, Patrick, Dandelo etc) ele contaria a mesma história? Sim, mas as soluções encontradas para os problemas da mesma seriam outros.

O fim é ... bem é o fim. Tinha que acabar de alguma forma, então ele escolheu uma e neste caso concordo com ele, o fim não é o mais importante desta história e sim o caminho que levou a ele. Mas tanto Roland quanto SK cançado no fim (parece que ele se encheu da Torre), é claro que foi uma tarefa árdua escrever estes livros, mas (como eu sempre digo a respeito dos finais de Dan Brown) podia caprichar um pouco mais.

Hoje não colocaria esta série entre as de leitura obrigatória (como O Imperador!) mas aconselho fortemente àqueles que leem com facilidade a darem uma olhada carinhosa nele.

É um bom divertimento afinal.

Longos Dias e Belas noites!

sábado, 19 de janeiro de 2008

Samba Meu - Maria Rita

As pessoas que me conhecem devem estranhar este post dado o meu conhecido facínio e preferência pelo rock'n roll. Na verdade eu gosto de tocar rock, mas gosto de escutar música boa, e neste caso, não me importo muito com rótulos.

É fato que Maria Rita fez dois excelentes CDs e muita gente (inclusive eu) tinha dúvidas se ela poderia produzir um terceiro realmente bom.

Quando fiquei sabendo que havia um novo cd da cantora no mercado não fui correndo comprá-lo, afinal de contas, não era nenhum disco do Deep Purple (eheheheheheh), e que arrependimento! Sabe aqueles discos que você escuta e não acredita que é tão bom, e escuta de novo, e de novo, e de novo ... este é Samba meu. Que trabalho maravilhoso, totalmente diferente de tudo que ela fez.

A voz de Maria Rita fica melhor a cada trabalho, os sentimentos estão todos lá: ternura, saudade, amor, alegria, tristeza e a doçura de sermpre ao escutá-la você é apresentado a todos estes sentmentos. Desta vez ela escolheu o Samba, com o qual já havia flertado nos outros CDs, como fio-condutor destes sentimentos e de sua voz, foi uma escolha feliz. Maria Rita apresenta a ginga até surpreendente.

Como sempre a produção do CD é impecável: banda maravilhosa composta de músicos de altíssimo nível e arranjos muito bem bolados.

Neste disco não existem músicas ruins e seria injusto incluir um ponto alto e um ponto baixo. É o tipo de trabalho que você tem que ter!

Espero ansiosamente pelo DVD (se é que ela vai lançar um) relacionado a este CD. Se você não gosta, não ouviu samba ou Maria Rita, simplesmente por que alguém te falou que isto não poderia ser bom, ESCUTE ESTE CD, se este não mudar sua opinião, nada mudará!

Que prazer ouvir Samba Meu! Parabéns Maria Rita acertou em cheio!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

O Último Templário (Raymond Khoury)

Este é o primeiro romance de Raymond Khoury, é livro razoável, existe no mesmo uma influência astronômica de "O código Davinci" (Dan Brown) e alguma influência da "Busca do Graal" (Bernard Cornwell).

O Livro apresenta duas histórias: a primeira, menor e secundária, é na realidade é um pano de fundo para a história principal, se dá em 1291 com um grupo de Templários fugindo de Acre, reino Latino de Jerusalém, na queda dos mesmos. Esta história relata, em linhas gerais, a ascenssão e a queda dos templários (Se vc leu "A Busca do Graal" vai se lembrar da história dos Cátaros descrita no mesmo, ele relata o fato com mais cuidado). Fala também do segredo dos templários (O Código? É, exatamente!). A segunda história, a principal, começa em Nova York com um assalto ousadíssimo (e muito interessante, diga-se de passagem) a um museu. Neste ponto todos os elementos das histórias de Dan Brown (que são sempre os mesmos) estão presentes no livro do Khoury: Um casal de heróis (um que entende de história e um com algum envolvimento com alguma agência de inteligência do governo americano), um assassino, o executor de crime com um motivo perfeito, as perseguições, viagens intercontinentais etc (você realmente irá pensar estar no universo Dan Brown).

Em algum ponto da história a assinatura de Raymond Khoury surge, mas não é tão brilhante assim.

Acho que o livro trás o melhor segredo dos templários, desta solução eu gostei muito.

É uma boa leitura, mas chega a ser cansativo as vezes. Melhor sorte no "The Sanctuary" (novo romance do autor lançado nos Estados Unidos).

Ao som do mar e á luz do céu profundo

Este é um excelente livro de Nelson Motta. Quem vivieu intensamente a adolescência vai se identificar e muito com ele. Motta apresenta um Rio de Janeiro, ainda capital da federação, em pleno crescimento, uma cidade cheia de charme, um bairro (Peixoto) tranquilo, o auge do carnaval carioca e uma turma muito interessante.


A História gira em torno da família de um militar de alta patente do Exército brasileiro e uma adolescente americana ruiva linda com uma tremenda vontade de viver e apaixonada pelo futebol.

É uma história bem interessante com a linguagem utilizada pelos adolescentes, boleiros, policiais, políticos, foliões e cidadãos comuns daqueles tempos.

Ele resgata um pouco da história do Rio, do Carnaval carioca, das Peladas de futebol e principalmente de algumas histórias de adolescentes que viveram um intenso período de puberdade. Vale muito a pena ler este livro.