segunda-feira, 31 de março de 2008

Ir a um Picnic é muito divertido ...

Ainda mais quando a anfitriã do mesmo é uma vigorosa Rita Lee!

Os habitantes de Volta Redonda puderam participar desta festa no último sábado.

Em seu mais novo show, Picnic, Rita Lee apresenta grandes sucessos dos seus 40 anos de serviços prestados à música brasileira. Com uma banda que sabe tudo de rock in roll - Cozinha correta de Edu Salvitti na Bateria, Brenno Giuliano no baixo e Allex Bessa nos Teclados; Débora Reis e Rita Kfouri no vocal e as guitarras sólidas de Roberto de Carvalho e Bruno Lee (marido e filho da cantora) - Rita Lee apresentou um repertório impecável divertindo, fazendo cantar e emocionando o público.

O show começou com muito vigor tocando “Flagra”, “Lança perfume”, "Erva Venenosa", “Desculpe o auê”, "Esse tal de Roque Enrow", "Jardins da Babilônia" e uma série de pauladas de sua carreira. Em seguida o show entrou em uma parte divertida onde Rita apresentou sua veia artística, tocando músicas interessantes da época de Mutantes, Frenéticas e duas Músicas inéditas destaque para "Tão" (uma homenagem às pessoas Chatas como ela disse) com diversos figurinos e coreografias, muito legal. Em seguida tocou mais alguns sucessos. E encerrou o Show tocando “Doce vampiro”, “Mania de você", “Amor e sexo” e "Ovelha Negra" esta, o ponto alto do show, podíamos ver muitas mulheres emocionadas, chorando mesmo, e todo o ginásio cantando sobre a regência desta maravilhosa Diva da Música brasileira.

Depois do show fiquei pensando, com pena do meu filho que talvez daqui a 30 anos não terá referências musicais (Rita Lee ja tinha 6 anos de carreira quando eu nasci) com este vigor e influência. A garotada estava lá, sim, mas não sei se eles pensaram no que esta Mulher representa na vida dos seus pais e parentes com idade entre 30 e 50...

Nem sei o que escrever mais.

Showzaço!
Normalmente, quando bem pequenos, nosso hábito de leitura é determinado pelos nossos pais. Compram-nos revistinhas, cartinhas e livros, procurando nos incentivar neste hábito. Quando descobrimos as revistinhas em quadrinhos de super-heróis, nossos pais, normalmente, desistem da árdua tarefa de nos fazer ler.

Acredito que só voltamos a ler seriamente por necessidade (estudo, trabalho, descobrindo uma religião etc), que não é tão prazeroso assim e quando a necessidade acaba diminuímos a intensidade da leitura, ou quando, por algum “acidente”, descobrimos o tipo de leitura que nos agrada e aí ficamos viciados em ler.

O acidente aconteceu pra mim com a leitura de “Este mundo tenebroso” (I e II) de Frank Peretti. Um livro que descreve a batalha entre anjos e demônios nas regiões celestes, representando o bem e o mal. Livro é muito bem escrito. Se você tem contato com a Bíblia, vai entender e enxergar muitas verdades no mesmo.
Fiquei fã do autor e comprei alguns livros do mesmo: “O Profeta”, emprestado antes da leitura, perdido para sempre e não encontrado para reposição à minha coleção; “O Pacto” e “A porta na garganta do Dragão”.
Os temas são sempre relacionados ao Cristianismo, entretanto, a partir de “O Pacto”, Peretti passou a misturar suspense, terror, coisas sobrenaturais, monstros esquisitos e Cristianismo (não que acreditar em anjos seja normal, mas para um cristão tem que ser normal, segundo a Bíblia eles estão bem perto de nós.).

“O fim do jogo” (“House” é o título original) é uma mistura de tudo isto. O livro foi escrito em parceria com Ted Dekker, autor de Three. Trata-se de um assassino em série que escolhe sete pessoas, coloca-os em uma casa, mostra que tem condições de matá-los na hora que bem entender e determina que os mesmos estão em um jogo cujo único meio de sair vivo seria matando outra pessoa. O livro gira em torno dos participantes do jogo e da casa que passa a ser um participante efetivo do mesmo. É um livro de suspense rápido, objetivo e envolvente. Boa leitura!

quarta-feira, 19 de março de 2008

Senhoras da Guerra


Escrito por Orlando Paes Filho, este bom livro conta a história de um destacamento feminino muito bem treinado em uma das cidades da Bretanha. Este grupo de senhoras guerreiras têm a liderança das lindas e habilidosas gêmeas Sewyn: Gwyneth e Gwenora.

O livro descreve parte da invasão Nordica às terras Bretãs. Boas lutas, escaramurças e movimentações de tropas são descritas pelo Autor. Alguns romances são interessantes, e o legal é que nem todos terminam bem, como tem que ser em uma guerra.

Os Vickings são bem descritos e alguns personagens de "As crônicas saxãs" (Bernard Cornwell) são citados na história.

É um bom livro, embora acho que existam histórias mal resolvidas. Acho desnecessária a inclusão de Angus (principal personagem de outros livros do autor) na trama, talvez ache isto por que não conheço a história de Angus, e isto pode ser uma boa estratégia de marketing, por que realmente fiquei ansioso por ler as histórias deste senhor da guerra, entretanto, não ficou bem na história.

Vale para esperar a tradução do último livro de "Crônicas saxonicas".

É bom incluir autores brasileiros nas minhas leituras e com certeza este livro me remete a outros do autor, vou procurá-los (inclusive o Angus) e assim que lê-los postarei meus comentários!

Um grande abraço!