domingo, 23 de maio de 2010

Brenda e Eu ...

Assistindo novamente Marley e Eu que, apesar de não chegar nem perto do livro, retrata bem o amor incondicional de um cão por seus donos e o apego adquirido pelos donos ... me senti um cara injusto.
Vou contar a história do início, que é bem parecida com a dos Grogans, quando me casei com Ana trabalhava bastante, inclusive à noite e ela queria uma companhia, queria também verificar se conseguia cuidar de algo vivo e achou que um cachorro seria um bom teste, como eu dificilmente falo não prá ela ... e ela disse: "Achei aqui um poodle Toy, vamos lá ... fomos".
Eu me simpatizei com o cachorro mais bagunceiro, e assim trouxemos a Brenda prá casa, era a cachorra dela, só no momento da compra, por que ela me escolheu como dono no primeiro dia, pulou no meu colo e fim de papo (dois meses depois compramos a Mel) para fazer companhia prá ela ...
A Brenda filhote era um terror, comeu sapatos, sandálias, Cds, os pés da mesa e das cadeiras, e o que podia comer. Diferente da Mel, cresceu muito mais do que um poodle toy podia crescer! Nunca foi adestrada, mas não precisava, era inteligente demais (diferente da Belinha - Cocker do meu filho), normalmente, necessitava de apenas uma repetição para aprender qualquer coisas.
Que tremenda companheira, na minha época de pouco sono era ela quem velava meus estudos, que sempre me recebia motivada, quem primeiro me dava um bom dia caloroso (bastava que eu me movesse na cama e ela estava lá para me cumprimentar e fazer uma festa, mesmo que fosse 3:30 da manhã). Que companheira!
Aprouve a Deus levá-la, em Julho completa três anos que ela partiu! Assistindo Marley, me lembrei do início da minha família e dos bons dias vividos com ela aqui em casa (os dias continuam bons aqui, só prá deixar claro - hoje nem tanto por que a Ana está pro Rio e a dupla [Lucas e a Belinha] roncam alto aqui perto de mim).
Me sinto injusto por nunca ter falado abertamente a o que Brenda representou prá mim, talvez por que ainda não consiga falar disto sem me tornar excessivamente emotivo, talvez por que tentasse esquecer, mas achei aqui um bom local!
Como sinto a falta da Brenda! Meu amor por ela nunca será esquecido!
Ela nunca será famosa como o Marley, mas sempre será minha Brendinha e estará guardada com muito carinho em nossas lembranças!

Que Descanse em Paz minha querida filha!

Um comentário:

Gil Fabiano disse...

É incrível como um animal pode cativar tanto a gente. Faz uma falta enorme.